Efeito de 100 saltos máximos contra-movimento nos indicadores de dano muscular

O dano muscular induzido pelo exercício (DMIE) tem sido estudado nos contextos esportivos por diferentes abordagens. Os sinais e sintomas muitas vezes persistem por vários dias após o término do exercício e normalmente incluem dor muscular, inchaço local, diminuição temporária da capacidade máxima de geração de força e aumento dos níveis plasmáticos elevados de enzimas intramusculares.

Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar o efeito de 100 saltos pliométricos nos indicadores de dano muscular.

Métodos: Nove ciclistas homens bem treinados (idade 30,8 ± 6,4 anos, VO2max 4804 ± 267 mL.min-1) visitaram o laboratório em 4 ocasiões. Na primeira (denominada Controle), foram medidas as circunferências de coxa proximal, coxa média, coxa distal e panturrilha. Em seguida, a dor muscular nos glúteos, quadríceps, posteriores de coxa, panturrilha e tibial anterior, bem como durante um agachamento a 90º, foi medida por meio de uma escala visual analógica. A contração voluntária máxima (CVM) isométrica do extensor de joelho direito foi avaliada por meio de uma célula de carga (Primax modelo BTS) anexada a uma cadeira extensora. A CVM foi realizada três vezes (5s de contração, 2 min de descanso) e o maior platô de 2 segundos foi utilizado para análise. Durante a segunda visita, os participantes realizaram dez séries de dez saltos verticais voluntários máximos com contra-movimento (1 min de descanso entre as séries). Todos os procedimentos da visita Controle foram repetidos 30 min, 48h (terceira visita) e 96h (quarta visita) após os saltos. Foi utilizada a análise de variância (ANOVA) one-way de medidas repetidas com post-hoc de Tukey para analisar o comportamento dos indicadores de dano muscular, realizada pelo software GraphPad Prism.

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