Efeito de Comportamentos de Risco Para os Transtornos Alimentares no Desempenho nos 50, 100, 200 e 400 M Livre em Jovens Nadadores
Por Leonardo de Sousa Fortes (Autor), Hugo Augusto Alvares da Silva Lira (Autor), Lilyan Carla Vaz Mendonça (Autor), Raphaella Christinne Ribeiro de Lima (Autor), Pedro Pinheiro Paes (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 25, n 2, 2017. Da página 5 a 12
Resumo
O objetivo foi comparar o desempenho (melhor tempo em segundos) nas provas dos 50, 100, 200 e 400m livre de nadadores em razão dos comportamentos de risco para os transtornos alimentares (TA). Participaram 188 atletas de natação do sexo masculino. Utilizou-se o Eating Attitudes Test (EAT-26) para avaliar os comportamentos de risco para TA. Utilizou-se o melhor tempo em segundos para determinar o desempenho nas provas de 50, 100, 200 e 400m livre. Conduziu-se a análise multivariada de covariância para comparar o desempenho nas provas de 50, 100, 200 e 400m livre entre nadadoras com e sem risco para os TA. Os resultados apontaram que: a) não foi identificada diferença de desempenho na prova dos 50m livre (F(2, 186)=3,40; p=0,18); b) foi encontrada diferença de desempenho nas provas dos 100m livre (F(2, 186)=16,05; p=0,02), 200m livre (F(2, 186)=19,61; p=0,01) e 400m livre (F(2, 186)=23,72; p=0,001) entre os grupos com e sem risco para os TA. Concluiu-se que os nadadores com maior frequência de uso de comportamentos de risco para os TA demonstraram menor desempenho nas provas dos 100, 200 e 400m livre, fato não replicado para os 50m livre.