Efeito de diferentes frequências semanais de treinamento pliométrico e sprint linear no desempenho físico de jovens atletas de futsal masculino
Por Tiago de Assis Neves (Autor), Rodrigo Ramirez-Campillo (Autor), Ricardo Luis Fernandes Guerra (Autor).
Em Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício (RBFex) v. 21, n 4, 2022.
Resumo
Este estudo de intervenção prospectivo transversal teve como objetivo comparar o efeito de diferentes frequências (equalizadas para o total de repetições) do treinamento pliométrico e sprint linear sobre o desempenho físico de atletas de futsal masculino sub-18 (idade, 17,0 ± 1,05). Métodos: Os atletas (33) foram distribuídos aleatoriamente em grupos com uma (1-TSW, n = 10), duas (2-TSW, n = 11) e três (3-TSW, n = 12) sessões de treinamento por semana (TSW), durante 4 semanas de suas rotinas regulares de treinamento de futsal. O treinamento pliométrico envolveu saltos horizontais bipodais e unipodais de intensidade máxima. Resultados: O treinamento de sprint linear envolveu sprints de 10-m em intensidade máxima com 30 segundos de descanso entre os sprints. Os três grupos de treinamento completaram um número igual de saltos totais (n = 780) e sprints (n = 260). A ANOVA de duas vias com medidas repetidas revelou efeitos significativos do tempo para todos os resultados de desempenho físico, ou seja, altura de salto no squat jump e contramovimento, potência, potência relativa, distância do salto horizontal, tempo de sprint em 10-m e 20-m, e mudança de direção no teste T (todos p < 0,001; d = 0,36-0,69), sem efeitos significativos de interação grupo x tempo (p = 0,133-0,861; d = 0,01-0,13). Conclusão: Adicionar treinamento pliométrico e sprint linear ao treinamento habitual de jovens atletas de futsal masculino melhora seu desempenho físico, com melhorias semelhantes, independentemente da frequência de treinamento.