Resumo


O objetivo do estudo foi verificar os níveis de força máxima de preensão manual e do sinal eletromiográfico antes e após uma sessão de alongamento estático passivo, e após 5, 10, 15 e 20 minutos após. Participaram desta pesquisa 10 universitários do sexo masculino (idade: 21±3 anos). Cada participante realizou 6 avaliações de força muscular máxima e sinal eletromiográfico (antes, após, 5, 10, 15 e 20-min após o alongamento). A sessão de alongamento foi composta por 2 séries de 20-seg. A força muscular máxima teve queda de 12,08% após o alongamento (p < 0,05). Porém, 5 minutos após o alongamento a força retornou aos valores iniciais e assim se manteve até os 20 minutos após o alongamento (p > 0,05). O sinal eletromiográfico coletado após o alongamento teve queda de 13,19%, porém esta queda não apresentou diferença estatística (p = 0,08). Os momentos de coleta 5, 10, 15 e 20 minutos após também não apresentaram diferenças (p > 0,05). A partir desses resultados conclui-se que o alongamento estático passivo tem efeito deletério na capacidade de gerar força máxima. Porém, tal efeito negativo é temporário, retornando aos níveis iniciais de força muscular aos 5 minutos após o alongamento.
 

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