Efeito de Diferentes Frequências Semanais de Treinamento Físico Geral Sobre a Flexibilidade de Mulheres de Meia Idade
Por Dihogo Gama de Matos (Autor), Felipe José Aidar (Autor), Marcos Doederlein Polito (Autor), Gabriela Rezende Venturini (Autor), Rosimar da Silva Salgueiro (Autor), Fredson Nunes Valente (Autor), Mauro Lucio Mazini Filho (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 14, n 5, 2012. Da página 582 a -
Resumo
O objetivo do presente estudo foi verificar a influência de um programa de 15 meses de exercício aeróbio, localizado e de alongamento, com diferentes frequências semanais sobre a flexibilidade em mulheres de meia idade. Participaram do estudo 107 mulheres, divididas aleatoriamente em três grupos, Grupo 1 (n=36, G1: 50,8 ± 12,5 anos) que treinou três vezes por semana; Grupo 2 (n=36, G2: 51,0 ± 14,0 anos) que treinou duas vezes por semana; Grupo Controle (GC: n=35, 52,1 ± 13,4 anos) que não foi submetido a qualquer treinamento. Durante 15 meses, os GE?? (1 e 2) foram submetidos a um programa de treinamento com exercícios localizados, aeróbio e flexibilidade com 60 minutos de duração. Foram realizadas avaliações a cada três meses para avaliar a progressão dos avaliados. Foi verificado que tanto o G1 quanto o G2 apresentaram melhoras nos valores da flexibilidade (teste de sentar e alcançar), no entanto, a partir da avaliação “1”, até o pós teste, o G1 apresentou melhores resultados (20,16 ± 8,06; 23,61 ± 7,75; 25,22 ± 7,19; 26,76 ± 7,37; 27,71 ± 7,24; 29,47 ± 7,13) em relação ao G2 (17,69 ± 10,06; 18,58 ± 9,19; 19,44 ± 8,94; 20,67 ± 8,20; 21,17 ± 8,26; 23,17 ± 8,35). Conclui-se que os exercícios físicos combinados, realizados duas ou três vezes na semana, tendem a melhorar os níveis de flexibilidade e que são obtidos valores mais satisfatórios quando há volumes maiores de treinamento.