Resumo

O presente estudo teve como objetivo verificar o efeito agudo de diferentes tipos de treinamentos sobre as respostas perceptuais e afetivas em mulheres idosas de Curitiba – PR. Quatorze mulheres com idade entre 65 a 75 anos previamente sedentárias com IMC de normalidade (≥ 22 kg.m-2 ≤ 27,0 kg.m-2 ) desempenharam três diferentes intensidades e tipos de treinamento: autosseleção, potência e hipertrofia. Os percentuais de carga foi 35% para potência e 70% para hipertrofia e a estimação desses valores foi realizado a partir de uma repetição máxima (1RM) e para autosseleção foi seguido o protocolo proposto por Robertson et al., (2000) . A dos diferentes tipos de treinamento foi realizada randomicamente sendo avaliado o afeto por meio da FEELING SCALE ao final de cada série e ao final da sessão após 30 minutos foi avaliado percepção subjetiva do esforço (PSE-SE) utilizando-se da escala OMIN-RES. A ANOVA de um fator de medidas repetidas realizada para PSES demonstrou diferença significativa das testagens (F (7,99) = 15,358; p = 0,001) entre os diferentes tipos de treinamento. Os valores da PSE-S, no método da potência, se demonstraram menor quando comparado a hipertrofia, entretanto, não foi evidenciado diferença quando comparado ao treinamento de autosseleção. A ANOVA de medidas repetidas para o afeto revelou diferença significativa no método de potência quando mostrando uma resposta mais prazerosa comparado a autosseleção e hipertrofia. Sendo assim, o presente estudo demonstrou que baixas intensidades são percebidas como menor esforço produzindo respostas afetivas prazerosas. Além disso, sugere-se que tais respostas promovidas nessas intensidades menores possivelmente poderiam contribuir para o engajamento a programas de treinamento com pesos se fossem prescritas inicialmente aos idosos.

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