Efeito de Diferentes Volumes de Alongamento na Capacidade Funcional de Idosas
Por Luiza Herminia Gallo (Autor), Raquel Gonçalves (Autor), André Luiz Demantova Gurjão (Autor), Alexandre Konig Garcia Prado (Autor), Marilia Ceccato (Autor), José Claudio Jambassi Filho (Autor), Sebastião Gobbi (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 15, n 1, 2013. Da página 103 a 112
Resumo
Estudo teve como objetivo analisar o efeito de dois diferentes volumes de alongamento, 90 ou 180 segundos, na capacidade funcional (CF) de idosas. Participaram deste estudo, 43 mulheres idosas divididas em três grupos: Grupo Controle inativo (GC, n=14), Grupo Treinamento com três séries de 30 segundos (GT90, n=15) e Grupo Treinamento com três séries de 60 segundos (GT180, n=14). Os grupos GT90 e GT180 frequentaram a universidade durante 16 semanas, três vezes por semana. O protocolo de treinamento consistiu em sete diferentes exercícios de alongamento estático, realizados de forma ativa. O GC frequentou a universidade apenas nos períodos de avaliação. As avaliações dos componentes da CF e do Índice de Aptidão Funcional Geral (IAFG), dos três grupos, foram realizadas tanto no momento pré, quanto após oito e 16 semanas de experimento, por meio de uma bateria de testes motores. A ANOVA two-way apontou interação grupo x momento significante para os componentes flexibilidade, resistência de força muscular e resistência aeróbia, e para valores do IAFG (p < 0,05). O teste post hoc de Scheffé apontou diferença entre os grupos treinamento e o GC, sem nenhuma diferença entre GT90 e GT180. Houve, também, melhora na classificação geral do IAFG para o GT90 e GT180, que passaram de “regular” para “bom”, enquanto o GC manteve-se classificado em “regular”. Pode-se concluir que os dois volumes de alongamento empregados foram igualmente eficazes na melhora da flexibilidade, resistência de força muscular, resistência aeróbia e nos níveis da CF de mulheres idosas.