Resumo

introdução: diabetes melittus é a doença metabólica mais comum no mundo. a disfunção endotelial característica desses pacientes é um dos principais fatores de risco para aterosclerose. o diagnóstico precoce da disfunção endotelial é imprescindível para o tratamento, sobretudo, de maneira não invasiva, tal como dilatação mediada pelo fluxo. o exercício físico é capaz de gerar adaptações benéficas podendo melhorar a função endotelial. objetivo: identificar o efeito do exercício físico de alta intensidade, usando a técnica clínica de ultrassom, na avaliação da função endotelial de pacientes com síndrome metabólica ou diabetes mellitus tipo dois. métodos: foram estudados 31 pacientes com diabetes mellitus tipo dois ou síndrome metabólica, com média de idade (± dp) de 58 ± 6 anos, distribuídos aleatoriamente em três grupos. o treinamento foi realizado por 50 minutos, quatro vezes por semana. antes e depois de seis semanas de treinamento, os indivíduos realizaram o ensaio de resistência e um estudo da função endotelial por ultrassom de alta resolução da artéria braquial. resultados: depois da hiperemia, a porcentagem do diâmetro arterial foi significativa- mente maior para o grupo de alta intensidade. ( ai antes = 2,52 ± 2,85 mm e depois = 31,81 ± 12,21 mm; bi antes = 3,23 ± 3,52 mm e depois = 20,61 ± 7,76 mm; controles antes = 3,56 ± 2,33 mm e depois = 2,43 ±2,14 mm; p < 0,05). conclusões: o treinamento aeróbico de alta intensidade melhorou o endotélio de modo dependente da resposta vasodilatadora, constatada por meio de ultrassom, em pacientes com síndrome metabólica e diabetes tipo 2.
 

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