Efeito do jogo oficial e simulado nas variáveis psicofisiológicas em atletas de basquetebol universitários
Por Julio Cesar Barbosa de Lima Pinto (Autor), José Matheus Lima Capistrano (Autor), André Igor Fonteles (Autor), Yuri Alberto Freire de Assis (Autor), Tancredo Cesar Barbosa Menezes (Autor), Carlos Alberto da Silva (Autor).
Resumo
O objetivo do estudo foi comparar as respostas psicofisiológicas entre jogo oficial (JO) e simulado (JS) de atletas de basquetebol universitário. Participaram 10 atletas de basquetebol (21,1 ± 1,8 anos, 1,76 ± 0,1cm, 76,9 ± 12,2kg). Os valores de estado de humor e ansiedade competitiva foram verificados pela Escala de Humor de Brunel (BRUMS) e o Competitive State Anxiety Inventory-2 (CSAI-2), respectivamente. O estado de recuperação foi verificado pela escala de Qualidade Total de Recuperação e a carga interna mensurada pelo método Percepção Subjetiva de Esforço da sessão (PSE da sessão). A qualidade total de recuperação foi menor no jogo oficial comparado ao jogo simulado (JO: 13,5 ± 2,9 vs. JS 15,5 ± 1,6; p < 0,05). Ademais, não houve diferença no estado de humor, ansiedade competitiva e na carga interna entre os jogos (p < 0,05). Observou-se associação entre o estado de recuperação (r = -0,71) e de humor (r = 0,73) prévio com a resposta da carga interna do jogo oficial (p<0,05). Conclui-se que embora os atletas iniciem os diferentes jogos com a percepção de recuperação diferente isso não acarreta alteração no estado de humor, ansiedade e carga interna. Adicionalmente, o estado de recuperação e de humor previamente a jogo oficial podem acarretar maiores repostas de carga interna em atletas de basquetebol universitários.