Resumo

Objetivo. Avaliar a flexibilidade em mulheres com câncer de mama que realizaram treinamento concorrente (aeróbio + resistência) (TC) mais
alongamento estático. Métodos. Este foi um estudo piloto controlado, com 31 mulheres (de 30 a 59 anos) em tratamento para câncer de mama, 14 mulheres foram
alocadas em um grupo de treinamento (GT) que realizaram TC mais alongamento estático, concomitante a tratamento hospitalar e 17 mulheres para o grupo de controle (GC) que somente realizaram tratamento hospitalar. O TC mais alongamento estático foram realizados em 12 semanas com 5 sessões semanais, três sessões (aeróbia + resistência) e duas sessões (exercícios de alongamento) em dias alternados. A flexibilidade do ombro foi medida por meio do goniômetro de pêndulo 360º Sanny e a flexibilidade de membros inferiores foi avaliada por meio do teste de sentar e alcançar. Os dados foram analisados usando o Teste ANOVA de medidas repetidas e Post-hoc de Bonferroni no software SPSS 21, com α de 5%. Resultados. O GT apresentou aumento da flexibilidade na abdução horizontal do ombro direito (p=0,001) e nos membros inferiores (p<0,001), mas o GC apresentou redução da abdução horizontal do ombro direito (p=0,003). O tamanho do efeito
para abdução horizontal do ombro direito foi médio (p=0,508) e para membros inferiores foi grande (p=0,839). Conclusão. O TC mais alongamento estático podem
ser uma intervenção terapêutica para aumentar a flexibilidade de membros superiores e inferiores em mulheres com câncer de mama.

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