Resumo

Estudos associados à composição corporal são relevantes para a saúde da população, principalmente considerando que o alto nível de gordura corporal pode estar relacionado ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Nessa perspectiva, o presente estudo teve como objetivo analisar o efeito do treino de força tradicional com diferentes velocidades de contração na composição corporal de jovens. O estudo foi conduzido ao longo de 10 semanas, sendo que destas, 8 semanas foram de intervenção direta e duas semanas destinadas às avaliações iniciais e finais. Os participantes foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: Grupo 1: treinamento de força com a concêntrica rápida e a excêntrica lenta (N=11idade: 22,76 ± 4,47); Grupo 2: treinamento de força com a concêntricas lenta e a excêntricas rápida (N=8 idade: 20,23 ± 6,22). Após a intervenção, verificou-se diferenças significativas na Massa Corporal Magra (MCM) no grupo submetido ao treino com contrações concêntricas rápidas (46,1 ± 6,7 vs. 47,6 ± 6,4 kg; ∆%= 3,3%; p=0,040). O grupo submetido ao treino de contrações concêntricas lentas verificou-se significância no pós-teste apenas na área muscular do braço (26,9 ± 4,2 vs. 27,9 ± 4,5 cm2; ∆%=3,7%; p=0,015). No presente estudo, verificou-se que o treino de força com diferentes velocidades de contração foi efetivo ao produzir alterações significativas nas variáveis relacionadas à composição corporal, tais respostas foram mais evidentes no treino com contrações concêntricas rápidas, no entanto as contrações concêntricas lentas produziram efeitos significativos na área muscular do braço.

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