Efeito do treinamento resistido após dois anos de pandemia de COVID-19 sobre os distúrbios do sono em mulheres idosas
Por Luís Alves De Lima (Autor), Edilaine Fungari Cavalcante (Autor), Aline Prado Dos Santos (Autor), Maria Fernanda Ruggiero (Autor), Edilson Serpeloni Cyrino (Autor), Pâmela De Castro E Souza (Autor).
Em 46º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
A pandemia de COVID-19 acarretou à efeitos negativos na qualidade do sono, como por exemplo, a maior frequência de interrupções do sono (IS), que é uma medida de distúrbios do sono. Para tanto, a prática do treinamento resistido (TR) parece proporcionar efeitos benéficos que podem amenizar ou reduzir prejuízos advindos da má qualidade do sono. OBJETIVO: Verificar o impacto do TR após pandemia de COVID-19 sobre a frequência de IS em mulheres idosas. MÉTODOS: Trinta e seis mulheres idosas (> 60 anos) participantes do Projeto Longitudinal Envelhecimento Ativo foram entrevistadas no início da pandemia no Brasil (março de 2020), após dois anos do início da pandemia (março de 2022) e após realizar 12 semanas de TR. As participantes foram submetidas a um programa de TR (três vezes por semana, oito exercícios para corpo inteiro, três séries, 10-15 repetições) durante 12 semanas. A frequência de IS foi avaliada a partir de um dos componentes do questionário Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh. Para a classificação de IS foi considerada a soma das frequências em que o sono foi interrompido durante a noite durante o último mês. RESULTADOS: A figura abaixo apresenta as frequências de IS. Diferenças significantes (P < 0,001) foram reveladas ao longo de dois anos de pandemia, indicando um crescimento na frequência de IS (4 ± 3 vs. 6 ± 5). Além disso, após a prática de TR, foram observadas reduções significantes na frequência de IS quando comparado ao momento após a pandemia (6 ± 5 vs 4 ± 3), retornando aos valores observados inicialmente.