Resumo

No processo de envelhecimento, entre outras perdas funcionais, ocorrem reduções no desempenho físico e capacidade funcional respiratória. Sabe-se que o treinamento resistido (TR) é eficaz sobre no volume e força dos músculos esqueléticos, contudo, pouco se sabe sobre a influência do TR em variáveis respiratórias. Objetivo: comparar as pressões inspiratórias e expiratórias máximas (PImáx; PEmáx), as amplitudes Axilar (AAx), Xifoideana (AXi) e, Abdominal (AAb), o Peak-Flow e o desempenho no Incremental Shuttle Walk Test (ISWT) de idosas praticantes de um programa de TR, com os de idosas não treinadas. Métodos:  Avaliadas 53 mulheres idosas, idade de 66±5,2 anos, sendo 28 participantes de um projeto de extensão da Universidade do Estado do Pará, com mínimo de seis meses de matrícula em um programa de TR, que compuseram o grupo de treinadas (GT) e, 25 voluntárias que compuseram o grupo de não treinadas (GNT). As avaliações constaram de medidas de PImáx, PEmáx, AAx, AXi, AAb, Peak-Flow e de desempenho no ISWT. Resultados: Constataram-se diferenças significativas, com valores favoráveis ao GT em todas as variáveis avaliadas, exceto AAb. Conclusão: Mulheres idosas do GT obtiveram diferenças favoráveis e significativas na PImáx, PEmáx, AAx, AXi,  Peak-Flow e ISWT, quando comparadas com mulheres idosas do GNT.

Acessar