Efeito do Treinamento Resistido Submáximo no Equilíbrio de Idosas
Por Pedro Luiz Garcia Braga (Autor), William Marcelo Furlan (Autor), Erivelton Fernandes França (Autor), Thiene Georgetta Furlan Braga (Autor), Sandro Soares de Almeida (Autor), Sérgio Gomes da Silva (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução: O Brasil está passando pela maior modificação demográfica da história, isto devido ao aumento no número de pessoas com idade igual ou maior a 60 anos de idade. Estudiosos tem considerado este fenômeno inédito no mundo, pois os países como França, Espanha e outros, que já passaram por esta mudança percorreram aproximadamente 100 anos para tal, já o Brasil irá atingir o mesmo patamar entre 30 e 50 anos, fato ainda não vivenciado. Ademais, o envelhecimento é caracterizado por um processo natural, dinâmico e progressivo de perdas das capacidades funcionais, sobretudo o equilíbrio, que, devido à relação com o risco de queda, pode resultar em maior ou menor vulnerabilidade do idoso. Na contra mão dos fatos, a prática de exercício físico, dentre eles o resistido vai de encontro a estas alterações e é encarado como uma ferramenta não farmacológica para a manutenção da saúde do idoso. Objetivo: Analisar o efeito do treinamento resistido submáximo no equilíbrio de idosas. Materiais: Deste estudo, participaram 30 idosas, sendo 15 praticantes de treinamento resistido submáximo (GTR) e 30 idosas não praticantes (GA) as quais pertenciam a um centro de convivência para idosos. Das participantes foram analisadas o IMC para analisar o estado nutricional, Circunferência do Abdome para classificação da gordura visceral, o nível de atividade física pelo IPAC adaptado para idosos e o equilíbrio pela escala de Berg. Para a análise estatística, as variáveis dependentes contínuas foram analisadas pelo teste não paramétrico Kruskal-Wallis para amostras independentes e para as variáveis dependentes categóricas foi utilizado ANACOR, ambas do software SPSS versão 21. Resultados: Conclusão: De modo geral, não houve diferença no valor IMC, Estado Nutricional, Circunferência do Abdome e nível de Atividade Física. Contudo houve diferença significativa (p<0,001) ao comparar os 14 testes que compõem a escala de Berg o que resultou em diferença significativa (p< 0,001) na pontuação total entre os grupos, evidenciando que a prática do treinamento resistido foi determinante para a melhora no equilíbrio.