Efeito do Treinamento Resistido Submáximo Sobre o Risco Cardiovascular e a Força Muscular de Idosos
Por William Marcelo Furlan (Autor), Gabriela Tokie Pires Yamakawa (Autor), Kevin Soares Colodette (Autor), Sergio Roberto Natalino (Autor), Isadora Torralvo de Andrade Lorijola (Autor), Erivelton Fernandes França (Autor), Sandro Soares de Almeida (Autor), Sérgio Gomes da Silva (Autor), Pedro Luiz Garcia Braga (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução: O envelhecimento é o ápice do desenvolvimento humano, caracterizando-se pela diminuição gradativa das capacidades dos vários sistemas orgânicos em conseguir realizar suas funções de maneira eficaz. Dentre estes, o sistema musculo esquelético e o sistema cardiovascular estão entre os que pode acarretar em prejuízos no cotidiano dos idosos. Em contrapartida, o treinamento resistido tem sido empregado na prevenção e tratamento das manifestações cardiovasculares e músculo esqueléticas. Objetivo: Analisar o efeito do treinamento resistido submáximo sobre o risco cardiovascular e a força muscular de idosos ativos e sedentários. Método: Foram voluntários idosos ativos (GTR=26) e sedentários (GS=20) de ambos os gêneros da região do Alto Tietê. Na análise do risco cardiovascular, foi mensurado o peso corporal e estatura para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), a medida da circunferência do abdome, medida da pressão arterial (PAS, PAD, MPA) e a aplicação do Escore de Framingham. Já para a análise da força muscular foi empregado o teste de sentar e levantar para classificar a força de membros inferiores (FMI) e o teste de flexão de cotovelo para força de membros superiores (FMS). Os dados foram analisados qualitativamente de acordo com as referências dos respectivos protocolos e quantitativamente entre os referidos grupos. Para a análise estatística foi utilizado a Análise de Correspondência e o ANOVA do software SPSS versão 22. Para os gráficos foi utilizado o software Graph Prism versão 6, adotando nível de significância de p< 0,05. Resultados: No presente estudo os indicativos que apresentaram diferença quantitativa e significante foram o da MPA (164,6 mmhg + 13,9 vs. 173,3 mmhg + 9,1), HDL-colesterol (53,2 mg/dl + 21,9 mg/dl vs. 40,1 + 7,1), FMS (19,61+ 5,30 vs. 12,3 + 4,62), FMI (14,4 + 3,1 vs. 7,8 + 3,5) dado apresentado respectivamente para Ativos vs. Sedentários. Para os demais como PAS, PAD, Colesterol total, IMC, circunferência do Abdome, diabetes mellitus e tabagismo não foram encontradas diferenças significativas. Conclusão: Pode-se concluir então que idosos ativos têm uma maior força muscular de MMSS, MMII. Para o risco cardiovascular os idosos ativos apresentaram menor MPA e um maior HDL-colesterol.