Resumo

Introdução: O envelhecimento é o ápice do desenvolvimento humano, caracterizando-se pela diminuição gradativa das capacidades dos vários sistemas orgânicos em conseguir realizar suas funções de maneira eficaz. Dentre estes, o sistema musculo esquelético e o sistema cardiovascular estão entre os que pode acarretar em prejuízos no cotidiano dos idosos. Em contrapartida, o treinamento resistido tem sido empregado na prevenção e tratamento das manifestações cardiovasculares e músculo esqueléticas. Objetivo: Analisar o efeito do treinamento resistido submáximo sobre o risco cardiovascular e a força muscular de idosos ativos e sedentários. Método: Foram voluntários idosos ativos (GTR=26) e sedentários (GS=20) de ambos os gêneros da região do Alto Tietê. Na análise do risco cardiovascular, foi mensurado o peso corporal e estatura para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), a medida da circunferência do abdome, medida da pressão arterial (PAS, PAD, MPA) e a aplicação do Escore de Framingham. Já para a análise da força muscular foi empregado o teste de sentar e levantar para classificar a força de membros inferiores (FMI) e o teste de flexão de cotovelo para força de membros superiores (FMS). Os dados foram analisados qualitativamente de acordo com as referências dos respectivos protocolos e quantitativamente entre os referidos grupos. Para a análise estatística foi utilizado a Análise de Correspondência e o ANOVA do software SPSS versão 22. Para os gráficos foi utilizado o software Graph Prism versão 6, adotando nível de significância de p< 0,05. Resultados: No presente estudo os indicativos que apresentaram diferença quantitativa e significante foram o da MPA (164,6 mmhg + 13,9 vs. 173,3 mmhg + 9,1), HDL-colesterol (53,2 mg/dl + 21,9 mg/dl vs. 40,1 + 7,1), FMS (19,61+ 5,30 vs. 12,3 + 4,62), FMI (14,4 + 3,1 vs. 7,8 + 3,5) dado apresentado respectivamente para Ativos vs. Sedentários. Para os demais como PAS, PAD, Colesterol total, IMC, circunferência do Abdome, diabetes mellitus e tabagismo não foram encontradas diferenças significativas. Conclusão: Pode-se concluir então que idosos ativos têm uma maior força muscular de MMSS, MMII. Para o risco cardiovascular os idosos ativos apresentaram menor MPA e um maior HDL-colesterol.

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