Resumo

Objetivo

Verificar a influência dos esportes de combate sobre a massa óssea.

Métodos

Foi realizada revisão sistemática da literatura de acordo com o método PRISMA, com buscas nas bases de dados Pubmed, Bireme, Embase e Web of Science, referente ao período de 1900 a 2015, com os descritores “martial arts”, “fight”, “combat”, “karate”, “kung fu”, “tae kwon do”, “judo”, “aikido”, “bone”, “bone mass”, “bone health”, “bone tissue”, “bone density”, “bone mineral contents”. A busca e a recuperação dos artigos foram realizadas por meio eletrônico e manual, executadas por dois revisores independentes.

Resultados

Foram identificados 79 artigos, dos quais, 25 eram duplicados, restando 54 artigos para leitura e avaliação dos títulos; posteriormente, foram excluídos os que tratavam de doenças como lesões ortopédicas e/ou ósseas, maxilofaciais, cirurgias, fraturas, mulheres osteopênicas e osteoporóticas, prevenção de quedas e aptidão física, restando 15 artigos. Dos estudos selecionados e encontrados na íntegra, todos foram publicados entre 2002 e 2015. Apenas um era estudo de caso controle, dois eram estudos longitudinais, dois estudos randomizados e 10 estudos transversais. Verificou-se um total de 1.368 crianças, adolescentes, adultos e idosos envolvidos em esportes de combate e avaliação óssea por imagem. Fatores como ingestão calórica, de cálcio e/ou vitamina D, intensidade e volume do exercício, aspectos hormonais como marcadores ósseos e características da menopausa não são conclusivos com relação à massa óssea e requerem um número maior de estudos.

Conclusão

A prática de esportes de combate evidencia melhora significativa na massa óssea em todas as idades . Nível de Evidência III, Estudos terapêuticos – Investigação dos resultados do tratamento.

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