Efeito dos Níveis de Flexibilidade no Aumento de Complexidade na Aprendizagem Motora
Por Matheus Maia Pacheco (Autor), Natalia Fontes Alves Ambrósio (Autor), Fernando Garbeloto dos Santos (Autor), Go Tani (Autor), Luciano Basso (Autor).
Em XIV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Objetivo:
Analisar o efeito dos níveis de flexibilidade na probabilidade de ocorrência dos processos de aumento de complexidade - modularização e adaptação - na aprendizagem motora.
Métodos e resultados:
61 sujeitos realizaram uma tarefa de rastreamento de um padrão luminoso seriado. O experimento contou da fase de estabilização (FE), teste de flexibilidade (TF) e fase de adaptação (FA). Na FE o sujeito teve que alcançar uma tentativa com respostas antecipatórias nos sensores 4-2-5-3-1, com intervalo entre estímulos (IEE) de 800ms. O TF constou da execução da mesma sequência por 10 tentativas com o IEE variando entre 600 à 800ms. Na FA o sujeito teve que alcançar uma tentativa com respostas antecipatórias na sequência 6-4-2-5-3-1. Para classificar o nível de flexibilidade foram considerados o somatório de respostas antecipatórias e o somatório de respostas corretas durante o TF. Para a caracterização do processo envolvido no aumento de complexidade foi verificada a presença de uma tentativa com a sequência inicialmente aprendida com respostas antecipatórias ao longo das 10 primeiras tentativas da FA. Foi utilizada a análise de regressão logística com o nível de flexibilidade como variável preditora e os processos de aumento de complexidade como dependente. O nível de flexibilidade apresentado a partir do somatório de respostas corretas mostrou-se determinante do processo de modularização – não ocorrendo nenhuma modularização no grupo de menor flexibilidade.
Conclusão:
Com base nesses resultados entende-se que a flexibilidade foi determinante na utilização dos processos de aumento de complexidade na aprendizagem motora.