Resumo
Segundo a Organização Mundial Da Saúde (OMS 2002), até 2025, o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos. Ainda é grande a desinformação sobre a saúde do idoso e as particularidades e desafios do envelhecimento populacional para a saúde pública em nosso contexto social. Entre 1980 e 2000 a população com 60 anos ou mais cresceu 7,3 milhões, totalizando mais de 14,5 milhões em 2000. Este aumento progressivo do número de idosos precisa ser acompanhado de uma melhoria da saúde e qualidade de vida que pode ser modificada positivamente pela prática de exercício físico. Entre os modelos de prescrição de exercícios físicos está o treinamento concorrente (TC) o qual o American College of Sports Medicine (ACSM, 2009), recomenda como uma forma efetiva de prescrição da atividade física para a população, uma vez que este associa a resistência aeróbica e o fortalecimento muscular em um único programa de treinamento. A perda da força muscular é a principal responsável pela deterioração da mobilidade e da capacidade funcional do indivíduo que está envelhecendo. Esse processo acarreta a diminuição da massa muscular, aumento da gordura intramuscular e redução da capacidade de geração de movimentos, condições essas que aliadas ao déficit de equilíbrio, são consideradas como fatores de risco para possíveis quedas e consequentes fraturas (ACSM, 2009).