Efeito dos treinamentos multicomponente e contrarresistência na força de membros inferiores e de preensão manual de idosos
Por José Nunes Da Silva Filho (Autor), João Pedro Conceição De Brito Barbosa (Autor), Patrícia Nascimento De Almeida Oliveira (Autor), Cintia Da Penha Santos (Autor), Jonas Lírio Gurgel (Autor), Flávia Porto Melo Ferreira (Autor).
Em 46º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
O envelhecimento populacional é evidente em vários países, por isso, estratégias de promover um envelhecimento saudável são desejáveis como a prática regular de atividade física. Objetivo: Verificar efeitos dos treinamentos multicomponentes e de contrarresistência no ganho de força em membros inferiores e na força de preensão manual (FPM). Métodos: Tratou-se de uma pesquisa de campo, predominantemente quantitativa, inferencial e longitudinal, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/ HUPE/ UERJ, n° 4.681.698 e CAAE 45271521.0.0000.5282). A amostra foi constituída por 16 idosos participantes do projeto de extensão universitária Idosos em Movimento: Mantendo a Autonomia (IMMA/UERJ), alunos das aulas presenciais, sendo 13 mulheres (79,5 anos ± 7,77) e 3 homens (78 anos ± 7,07) e IMC de 27,8 kg/m2 ±4,2. As medidas foram capturadas em maio de 2022. A avaliação da força de membros inferiores (FMI) ocorreu através de três testes da bateria de Rikli e Jones, o sentar e levantar da cadeira (SLC), a marcha estacionária de 2 minutos (ME) e sentado, caminhar 2,44 m e voltar a sentar (SCVC). A FPM foi medida com o uso de um dinamômetro manual, seguindo o protocolo da American Society of Hand Therapists (ASHT). Quanto ao treinamento, a intervenção durou 16 semanas, com treinamento de contrarresistência (TCR) acontecendo às segundas e sextas-feiras e o treinamento multicomponente (TMC), às quartas-feiras, com sessões de ± 60 minutos pela manhã. No TCR, os voluntários realizavam de 8 a 10 exercícios diferentes para os maiores grupos musculares, alternados por segmentos. No TMC, as sessões foram organizadas de forma a trabalharem, em uma mesma sessão, exercícios aeróbios, de agilidade, mobilidade, equilíbrio, memória, coordenação motora e resistência muscular. No início das sessões, os idosos tinham sua pressão arterial aferida para fins de monitoramento e controle de presença nas aulas. Já ao final de todas as sessões, os idosos eram questionados quanto à sua percepção subjetiva de esforço, baseada na escala de Borg adaptada. Os dados foram tratados em software (SPSS 21 for Windows). Adotou-se estatística descritiva para a caracterização da amostra e teste Shapiro-Wilk e Levene para normalidade e homogeneidade dos dados. Para a comparação entre as médias pré e pós-intervenção, em todas as variáveis, aplicou-se o teste T-pareado, adotando-se nível de significância P≤0,05. Resultados: A Tabela 1 mostra os resultados obtidos