Resumo
O envelhecimento desencadeia um declínio do desempenho físico e da independência funcional. Analisando o processo natural do envelhecimento e da sua propensão à ocorrência de eventos incapacitantes, surgiu o interesse em investigar os efeitos da equoterapia na capacidade funcional de idosos. Objetivo. Verificar se a equoterapia é capaz de produzir alterações na capacidade funcional de idosos. Métodos. A amostra composta de 28 idosos, divididos em grupo experimental (GE), com 12 sujeitos, e grupo controle (GC), com 16 sujeitos. Para aquisição da capacidade funcional foi realizado uma bateria de avaliações, composta por 3 testes: Escala de equilíbrio de Berg (EEB), teste Timed Get Up and Go (TUG) e teste de sentar e levantar em 30 segundo (TSL). Foram realizadas 16 sessões de equoterapia. A avaliação da normalidade e homogeneidade das variáveis dependentes foram analisadas por meio dos testes de Shapiro-Wilk e Levene, respectivamente. A análise do efeito da equoterapia foi realizada por meio do teste T-Student. O nível de significância foi P<0,05. Resultados. Os resultados revelam que GE melhorou significativamente a capacidade funcional mensurada (EEB, p=0,01/r=0,64; TUG, p=0,03/r=0,35; TSL, p=0,02/r=0,40) em relação ao GC após intervenção. Conclusão: Equoterapia melhora a capacidade funcional de idosos, referente a equilíbrio, agilidade e força de MMII.