Resumo

O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito da ingestão de cafeína (1,3,7-trimetilxantina) sobre a potência máxima, média e índice de fadiga durante teste de anaeróbica. Vinte e um atletas do sexo masculino (17,29 ± 0,63 63 anos, 174,43 ± 5,57 cm, 66,43 ± 6,32 kg, 21,94 ± 0,21 kg/m2, 10,87 ± 2,70 %G), treinados, foram submetidos a dois testes máximos de capacidade anaeróbica, Running-based Anaerobic Sprint Test, com intervalo de 72 h entre cada teste. A cafeína (5 mg.kg-1) ou maltodextrina (Placebo) foram administradas 60 minutos antes do início de cada teste de exercício. A partir dos testes foram obtidos potência máxima, potência média e índice de fadiga, através de equações de regressão. Após tabulação dos dados, utilizou-se teste t não pareado. O nível de significância adotado para as análises foi p<0,05. Não foi observada melhora significativa na potência muscular e no índice de fadiga. Apesar de observado aumento nas variações percentuais nas valências físicas testadas após o consumo da cafeína na ordem de 9,15%, 5,94% e 17,23% em relação ao placebo, respectivamente. Concluindo que a ingestão de 5 mg.kg-1 de cafeína não exerceu efeito ergogênico significativo sobre a potência muscular.
 

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