Resumo

O objetivo deste trabalho foi verificar a influência de restrições na organização de uma tarefa manipulativa, em crianças com síndrome de Down. Seis crianças entre 12 e 18 meses de idade realizaram tarefas manipulativas, envolvendo a preensão de objetos de diferentes formas, tamanhos e texturas. Os padrões de preensão foram classificados em padrão de preensão palmar e digital (NAPIER, 1956). Os resultados apontaram para uma predominância do padrão digital na manipulação de objetos menores, de padrão palmar, na manipulação de objetos de tamanho mediano, e destacaram grandes dificuldades em manusear os objetos maiores, especialmente os cubos de madeira. Pode-se concluir que as crianças com síndrome de Down organizaram seu comportamento manipulativo em função das restrições impostas pela tarefa, adaptando o tipo de preensão aos diferentes objetos.

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