Efeito hipotensivo através de diferentes métodos de respiração após uma sessão de treinamento de força
Por Vinicius Alves Carvalho (Autor), Raphael Silva Machad (Autor), Onivaldo Aparecido (Autor), Gabriel Andrade Paz (Autor), Ana Paula Ribeiro (Autor).
Resumo
O tipo de respiração adotado durante exercícios resistidos pode influenciar em modificações na pressão arterial. Objetivo: Comparar o efeito da respiração ativa (RA) e respiração passiva (RP) sobre a pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) após uma sessão de treinamento de força (TF). Materiais e métodos: Treze homens (25 ± 3,3 anos, 186 ± 4,1 cm, 72,1 ± 5,9kg e 25,1 ± 3,1 kg/m2 de índice de massa corporal) com experiência prévia em TF (2 ± 1,1 anos) participaram do estudo. Inicialmente foi realizado o teste de 1 repetição máxima (RM) nos exercícios supino inclinado articulado, cadeira extensora, puxador articulado, cadeira flexora e desenvolvimento articulado. Em seguida, foram realizadas duas sessões de TF através de entrada alternada (48h de intervalo), adotando-se dois tipos de respiração (RA e RP), para tal os indivíduos realizaram três series de 10 repetições (80% de 1RM) com um minuto de intervalo entre séries e exercícios. Resultados: Não foi observada diferença significativa nos valores de PAD e PAS entre os dois tipos de respiração após as sessões de TF nos intervalos de 5, 10, 15, 20, 25 e 30 minutos, todavia, verificou-se redução significativa nos valores de PAS e PAD de 15 a 25 minutos após a sessão TF comparado aos valores de repouso em ambos os protocolos. Conclusão: Uma sessão de TF com volume equalizado para membro superior e inferior parece não sofrer interferência do tipo de respiração (RA ou RP) sobre o comportamento da PAD e PAS.