Resumo

Objetivo:
Comparar os efeitos da massa magra na mineralização óssea de basquetebolistas e grupo controle de ambos os sexos

Métodos e Resultados:
A avaliação da Massa Magra (MM), Conteúdo Mineral Ósseo (CMO), Densidade Mineral Óssea (DMO) e Área Óssea (AO) foram avaliadas através da DXA, sendo expressos a nível do corpo inteiro através de valores absolutos, assim como a relação CMO/MM. O peso foi determinado em quilogramas. A altura determinada em centímetros. O Índice de Massa Corporal (IMC) foi calculado a partir do peso e da altura corporal. Os dados foram tratados através da estatística descritiva (média, desvio padrão e amplitude de variação). O desenvolvimento ósseo e muscular foram analizados através do teste t. Os valores de “p” reportados referem-se sempre a testes bilaterais, tendo sido considerado como evidência de efeito estatisticamente significativo o valor de p<0,05. Os atletas apresentam valores mais elevados nas variáveis ósseas de corpo inteiro comparativamente ao grupo controle; DMO (1.3389 vs. 1.2181 g/cm2, p<0.0001); CMO (3173.4 vs. 2676.9 g, p<0.0001); AO (2352.4 vs. 2186.4 cm2, p=0.001). Na relação CMO/MM, observou-se igualmente uma superioridade dos basquetebolistas em comparação ao grupo controle; CMO/MM (59.3 vs. 54.0 g/kg, p<0.0001). Concluiu-se que os basquetebolistas apresentam valores superiores nas variáveis ósseas de corpo inteiro (CMO, DMO e AO), bem como na relação musculo-osso (CMO/MM), em relação ao grupo controle.

Conclusão:
Conclui-se que há um maior desenvolvimento ósseo dos basquetebolistas a nivel do corpo inteiro comparativamente ao grupo controle, sobretudo em função da massa magra.