Efeito Relativo da Idade nas Seleções Brasileiras de Handebol
Por Enio Ricardo Vaz Ronque (Autor), Luiz Fernando Ramos Silva (Autor), Paulo Henrique Borges (Autor), Vinícius Müller Reis Weber (Autor), Flávio Afonso Montes (Autor), Julio Cesar da Costa (Autor).
Resumo
O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito relativo da idade (ERI) nas seleções Brasileira de handebol que competiram nos campeonatos mundiais das categorias Sub-19, Sub-21 e Adulta. A amostra foi composta por 160 jogadores de handebol do sexo masculino, sendo 47 pertencentes a categoria Sub-19, 48 a Sub-21 e 65 a Adulta. A idade cronológica, massa corporal, estatura e posição de jogo de cada atleta foram obtidas no site oficial da Federação Internacional de Handebol. O nível de significância adotado foi de 5%. ERI foi observado em todas as três seguintes categorias Sub-19 (X2=21.511, P<0.01), Sub-21 (X2=15.894, P=0.01) e adulta (X2=35.123, P<0.01). Além disso, não foi encontrado ERI no processo de re-seleção pela categoria sequencial (P= 0.63, Sub-19 para Sub-21; P=0.46, Sub-21 para Adulta). O ERI foi encontrado nas seleções brasileiras de handebol. Contudo, este efeito não foi encontrado no processo de re-seleção, assim, os jogadores sofrem grande influência do ERI na categoria Sub-19 e isto permanece durante as categorias subsequentes até a equipe adulta.