Resumo

Introdução: A terapia tradicional chinesa denominada cupping propõe um estímulo de pressão isquêmica no tecido epitelial promovendo um maior fluxo sanguíneo e transporte de oxigênio na área estimulada. Todavia, ainda não há evidências sobre a melhora em parâmetros como a mobilidade articular. Objetivo: Investigar o efeito subsequente da aplicação do cupping sobre cinemática bidimensional em mulheres fisicamente ativas. Método: A amostra foi composta por 16 indivíduos do sexo feminino com média de idade de 19,3 ± 1,5 anos, estatura 161,2 ± 6,2 cm, massa 58,1 ± 9,8 kg e experiência 3,4 ± 2,6 anos. Os protocolos foram realizados de forma randomizada com intervalo mínimo de 48h entre sessões. As voluntárias realizaram dois protocolos: Protocolo controle (PC) – 1 série de 10 repetições no agachamento com carga axial; Protocolo cupping (PCP) – A pré-ativação com ventosas sendo aplicada nos pontos de acupuntura na região do vasto lateral (ST 32), reto femoral (ST 34), vasto medial (SP 11), linha poplítea (BL 36), bíceps femoral (BL 37) e posterior do joelho (BL 38) durante 3 minutos e em seguida as voluntárias realizaram a mesma sessão do (PC). O teste t pareado foi aplicado para comparar a amplitude de movimento do quadril, joelho e tornozelo entre os protocolos. Resultados: Na tabela 1 são apresentados os valores de média e desvio-padrão da amplitude de movimento durante o agachamento. Em relação à amplitude de movimento não houve diferença significativa entre os protocolos (p > 0,05). Conclusão: Os dados apontados demonstram que a técnica do cupping como pré-ativação não demonstra diferença na cinemática do movimento de agachamento, possivelmente não influenciando na amplitude do exercício agachamento livre com carga caxial. Sugere-se que em estudos futuros outras variáveis como, atividade mioelétrica e potência muscular sejam avaliada após a aplicação do cupping.

Acessar Arquivo