Resumo

Introdução: O Cupping é normalmente realizado através de ventosas de plástico ou de vidro. Nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro observamos atletas recorrendo a este recurso buscando expandir seus resultados. Contudo na literatura há pouquíssimas evidências científicas tratando do assunto. Objetivos: Verificar o efeito subsequente do protocolo de cupping nas cadeias musculares posterior e anterior sobre o desempenho no salto vertical. Método: A amostra foi composta por 28 universitários sendo 18 homens e 10 mulheres) com 22.9 ± 4.3 anos, massa corporal de 70.7 ± 13.5 kg, estatura de 1.6 ± 0.09 m e experiência em treinamento de 83.1 ± 73.4 meses. Inicialmente foram selecionados 3 pontos de acupuntura para a parte anterior e mais 3 para posterior de coxa de cada perna, totalizando 6 pontos por perna. Os pontos selecionados foram os seguintes: ST-32, ST-34, SP-10, BL-36, BL-37 e BL-38. Os indivíduos realizaram aquecimento composto de dez agachamentos livres bilaterais seguidos de dez agachamentos passada. Como protocolos pré e pós-intervenção os indivíduos efetuaram três saltos verticais com 1 minuto de intervalo entre eles. Através de intervenções randomizadas foram realizados dois protocolos de cupping de 1 minuto e de 3 minutos com intervalo mínimo de 72h entre eles. A ordem de cadeia posterior e anterior também foi randomizada. Resultados: Os resultados do estudo são apresentados abaixo na Tabela 1, pelas médias e desvios-padrão dos saltos. Não houve diferença significativa no desempenho dos saltos pré e pós-intervenção de ambos os protocolos investigados. Conclusão: Diante dos achados, parece que a aplicação da técnica de cupping nos pontos localizados na cadeia anterior e posterior da coxa não interfere no desempenho dos saltos verticais de forma subaguda.

Acessar Arquivo