Efeito Subsequente da Pré-ativação Via Cupping Sobre o Desempenho no Salto Vertical
Por Carlos Vinicius Henriques Lacerda (Autor), Sabrina Medeiros Casseres (Autor), Giovanna da Motta Xavier (Autor), Lohanne Almeida da Silva (Autor), Caren Lacerda dos Santos (Autor), João Lucas Alexandre Coelho Canuto (Autor), Haroldo Gualter Santana (Autor), Vicente Pinheiro Lima (Autor), Gabriel Andrade Paz (Autor), Francisco Igor Gomes de Melo (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução: O Cupping é normalmente realizado através de ventosas de plástico ou de vidro. Nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro observamos atletas recorrendo a este recurso buscando expandir seus resultados. Contudo na literatura há pouquíssimas evidências científicas tratando do assunto. Objetivos: Verificar o efeito subsequente do protocolo de cupping nas cadeias musculares posterior e anterior sobre o desempenho no salto vertical. Método: A amostra foi composta por 28 universitários sendo 18 homens e 10 mulheres) com 22.9 ± 4.3 anos, massa corporal de 70.7 ± 13.5 kg, estatura de 1.6 ± 0.09 m e experiência em treinamento de 83.1 ± 73.4 meses. Inicialmente foram selecionados 3 pontos de acupuntura para a parte anterior e mais 3 para posterior de coxa de cada perna, totalizando 6 pontos por perna. Os pontos selecionados foram os seguintes: ST-32, ST-34, SP-10, BL-36, BL-37 e BL-38. Os indivíduos realizaram aquecimento composto de dez agachamentos livres bilaterais seguidos de dez agachamentos passada. Como protocolos pré e pós-intervenção os indivíduos efetuaram três saltos verticais com 1 minuto de intervalo entre eles. Através de intervenções randomizadas foram realizados dois protocolos de cupping de 1 minuto e de 3 minutos com intervalo mínimo de 72h entre eles. A ordem de cadeia posterior e anterior também foi randomizada. Resultados: Os resultados do estudo são apresentados abaixo na Tabela 1, pelas médias e desvios-padrão dos saltos. Não houve diferença significativa no desempenho dos saltos pré e pós-intervenção de ambos os protocolos investigados. Conclusão: Diante dos achados, parece que a aplicação da técnica de cupping nos pontos localizados na cadeia anterior e posterior da coxa não interfere no desempenho dos saltos verticais de forma subaguda.