Resumo

A suplementação com aspartato e asparagina promove alterações estruturais nas mitocôndrias do músculo esquelético. Estas lesões podem ser explicadas pelo aumento da capacidade oxidativa no músculo, com aumento da atividade do ciclo do ácido cítrico, e a remoção de acetil-CoA, aumentando a produção de NADH e FADH2 que transportam os elétrons para a cadeia respiratória. O aumento do transporte de elétrons para a cadeia respiratória propicia o aumento da formação dos radicais livres e o quadro de estresse oxidativo que estaria correlacionado com as lesões musculares observadas em animais suplementados. Para avaliarmos o estresse oxidativo medimos os TBARS e quimiluminescência, bem como a atividade das enzimas antioxidantes. A suplementação, embora tenha aumentado a formação dos radicais livres, não promoveu o estresse oxidativo pelo aumento da atividade das enzimas antioxidantes glutationa peroxidase e glutationa redutase. Portanto as lesões não foram causadas pelo estresse oxidativo, embora fique claro a alteração provocada pelos aminoácidos no sistema redox da célula.

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