Resumo

O propósito deste estudo foi verificar, em futebolistas profissionais, o impacto de sete intervalos de tempo sobre a variável fisiológica consumo máximo de oxigênio (VO2 máx). Dezoito jogadores de futebol com média de idade de 24 ± 4 anos (18-31), peso de 72,5 ± 5,9kg (62-83) e estatura de 176,5 ± 7,0cm (164-188) foram submetidos a teste ergométrico máximo em esteira rolante, utilizando-se protocolo escalonado contínuo. A resposta de freqüência cardíaca (FC) foi registrada por meio de um eletrocardiógrafo computadorizado de 12 derivações simultâneas. A ventilação pulmonar (VE), o consumo de oxigênio (VO2), a produção de dióxido de carbono (VCO2) e a razão de troca respiratória (RER) foram calculadas a partir de valores medidos por um sistema espirométrico computadorizado. Os resultados deste estudo demonstraram que houve variabilidade significante do VO2 máx (p < 0,05) somente quando se comparou a resposta instantânea respiração-a-respiração (breath-by-breath) em relação aos outros intervalos de tempos analisados (10, 20, 30, 40, 50 e 60 segundos), respectivamente. Concluindo, durante o exercício de intensidade progressiva, observou-se que o aumento do VO2 foi proporcional à diminuição do intervalo de tempo da coleta ventilatória. O tempo de intervalo maior subestimou esse aumento. Assim, sugere-se que o avaliador utilize intervalos médios na faixa de tempo entre 10 e 60 segundos, pois não foi verificada diferença estatística significante entre esses intervalos.

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