Resumo

Diversos atletas e praticantes de atividades físicas incorporam em suas rotinas de treinamento, exercícios aeróbios e de força motora simultaneamente. Contudo, essa combinação conhecida como treinamento concorrente (TC) tem demonstrado uma atenuação da resposta adaptativa da força e hipertrofia muscular. O presente estudo analisou se alguns genes e proteínas envolvidos na resposta hipertrófica e na biogênse mitocondrial do músculo esquelético poderiam explicar a atenuação da resposta adaptativa com o TC. Trinta e sete sujeitos foram divididos nos grupos: controle (C), aeróbio (TA), força (TF) e concorrente (TC) e submetidos a oito semanas de treinamento. Os resultados significantes foram: aumento na força dinâmica máxima de 270,3 (±45,5) para 320,3 (±57,0) Kg para o TF e de 268,4 (±47,6) para 315,7 (±63,5) para o TC; área de secção transversa do quadríceps de 8332,4 (±817,5) mm2 para 8849,5 (±893,3) mm2 para o TF e de 8340,8 (±1000,0) mm2 para 8996,8 (±919,5 )mm2 para o TC; o gene da mTOR demonstrou aumento significante de 1,01 (±0,10) U.A para 1,44 (±0,17) U.A no TF e redução de 1,01 (±0,15) para 0,536 (± 0,25) U.A da p70S6K1 no TC; a expressão total da proteína p70S6K1 demonstrou aumentou no grupo TC em relação ao C (1,1 (±0,2) U.A vs 0,8 (±0,3) U.A), a fosforilação da Akt no resíduo ser473 e da p70S6K1no resíduo thr389 aumentou somente no TF em relação ao C (1,3 (±0,2) U.A vs 0,9 (±0,1) U.A e 1,3 (±0,4) vs 0,8 (±0,3) U.A, respectivamente). O grupo TF e TC demonstraram adaptações similares nas variáveis de força e hipertrofia muscular apesar de algumas diferenças na resposta molecular. Esses achados indicam que na fase inicial do TC as diferenças na adaptação molecular não refletem em alterações na força e hipertrofia muscular quando comparadas ao TF

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