Efeito do Treinamento Físico na Massa óssea de Ratas Obesas (dados Preliminares)
Por Débora Romualdo Lacerda (Autor), Tarcila Amaral Figueiredo (Autor), Jankerle M. Boeloni (Autor), Juneo Freitas da Silva (Autor), Michele M. Moraes (Autor), Rogeria Serakides (Autor), Adaliene Versiane Matos Ferreira (Autor), Natáli de Melo Ocarino (Autor).
Em XIV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Objetivo:
Avaliar o efeito do treinamento físico na porcentagem de osso trabecular (%OT) das vértebras lombares (L1-L3) de ratas obesas.
Métodos e Resultados:
24 Ratas Wistar com idade de 21 dias foram distribuídas em quatro grupos: 1) Dieta controle (DC)- não treinadas (NT); 2) Dieta de alta palatabilidade (DAP)-NT; 3) DC-treinadas (T); 4) DAP-T. Os animais tiveram água e ração ad libitum durante 5 meses. Após esse período, foi realizado o teste progressivo (TP) para avaliação da velocidade máxima (Vmax) e determinação da intensidade do treinamento. Em seqüência, os animais foram submetidos ao treinamento físico a 60-65% da Vmax do TP durante 30 min/ dia por 14 semanas. 72h após o último TP foi realizada a eutanásia, pesagem do tecido adiposo periuterino (TAP) e colheita das vértebras para análise histomorfométrica da %OT. As comparações entre os grupos foram realizados através do ANOVA two way. O nível de significância foi p≤0,05. Todos animais treinados apresentaram maior Vmax. A variação da massa corporal e o peso do TAP foram maiores nas ratas DAP em relação às DC e não houve efeito do treinamento físico. O %OT foi maior para as ratas DAP-NT vs todos os outros grupos. Não houve diferença para o restante das comparações.
Conclusão:
A obesidade promoveu aumento da massa óssea. Entretanto, a análise morfológica do tecido ósseo mostrou que esses animais apresentaram características patológicas de osteopetrose, as quais foram revertidas pelo treinamento físico (%OT do DAP-T foi menor em relação à DAP-NT e semelhante aos grupos dieta controle).