Resumo

O objetivo deste trabalho foi verificar se a utilização do treinamento de força fora da água influenciou o desempenho de nadadores. Dezesseis nadadores (21,93 anos ± 2,17) foram aleatoriamente divididos em grupos Controle (GC / n = 8) e Experimental (GE / n = 8), realizando o mesmo tipo de treinamento. GE também foi submetido ao treinamento de força objetivando o ganho de potência. As avaliações ocorreram na terceira (Pré) e na décima sétima (Pós) semana. Dentro da água a velocidade média foi coletada nas distâncias de 25 (T25) e 50 m (T50). Fora da água foram utilizados os testes de uma repetição máxima (1RM) e repetições máximas com 70% de 1RM (RSM) no período de 30 segundos para supino reto fechado (SRF), remada alta (RA) e leg press inclinado (LPI). Alterações Pré e Pós foram detectadas pela análise de variância por medidas repetidas (ANOVA) seguidas pelo post-hoc de Scheffé (p < 0,05). T25 apresentou diferenças significantes de Pré para Pós em ambos os grupos (5,21% para o GC e 3,74% para o GE). Para T50 também houve diferenças de Pré para Pós para ambos os grupos (5,69% e 5,33% para GC e GE, respectivamente). No teste de 1RM, o GE apresentou melhoras (p < 0,05) de 16,47% no SRF, 17,34% na RA e 25,31%. Já o GC apresentou alteração significante apenas no LPI (14,01%). RSM não apresentou alterações significantes em nenhum dos grupos. Apesar do aumento da força avaliada fora da água no GE, o desempenho foi melhor no GC. Conclui-se que, a metodologia aplicada ao treinamento de força não influenciou positivamente o desempenho dentro da água. UNITERMOS: Natação; Treinamento de força; Velocidade.

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