Resumo

O objetivo deste estudo foi comparar as modificações na força/resistência muscular após quatro semanas de hidroginástica com e sem a utilização de bandas elásticas. Participaram do estudo 26 mulheres com idade entre 50 e 60 anos, praticantes de hidroginástica havia pelo menos seis meses. Pré e pós-treinamento, os sujeitos foram submetidos aos testes de flexão de cotovelo, impulsão vertical sem auxílio dos braços e levantar da cadeira em 30 segundos. Os sujeitos foram divididos aleatoriamente em dois grupos: treinamento elástico (GTE) e treinamento convencional (GTC). O GTE realizou a aula de hidroginástica com incremento de banda elástica como sobrecarga adicional. O GTC realizou aula de hidroginástica sem sobrecarga adicional. Para o tratamento estatístico foi utilizada análise de variância (ANOVA) por dois fatores, seguida do teste post hoc de Tukey com P < 0,05. Os resultados indicaram que houve efeito significante do tempo nos três testes analisados (P < 0,01). Adicionalmente, nos testes de flexão de cotovelo e levantar e sentar da cadeira foi verificado efeito significante da interação grupo x tempo (P < 0,01). O teste post hoc de Tukey indicou que, nos três testes, houve aumento significante do pré ao pós-treinamento apenas no GTE (flexão de cotovelo: +45,9%; impulsão vertical: +31,7%; e levantar e sentar da cadeira: 32,4%). Esses resultados sugerem que a associação do treinamento de força realizado por meio de elásticos à hidroginástica promove aumentos significantes na força muscular de membros inferiores e superiores de mulheres. Dessa forma, por se tratar de um método versátil e viável economicamente, recomenda-se a incorporação de exercícios com elástico durante as sessões de hidroginástica para o aumento da força muscular em mulheres.

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