Efeitos agudos do exercício de força com restrição do fluxo sanguíneo no índice de resistência arterial
Por Clodoaldo Antônio de Sá (Autor), Alex Lazzari Dornelles (Autor), Eduardo Simões da Matta (Autor), Sedinei Lopes Copatti (Autor), Vanessa da Silva Corralo (Autor), Sabrina Lencina Bonorino (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 31, n 1, 2020.
Resumo
O presente estudo teve como objetivo avaliar o comportamento agudo do índice de resistência da artéria braquial (BARI) e do índice de resistência da artéria poplítea (PARI) em resposta a exercícios de força de baixa intensidade envolvendo pequenos (GMP) e grandes grupos musculares (GML) realizados com e sem sangue. restrição de fluxo. Onze homens (idade 23 ± 3,29 anos) foram submetidos a um experimento cruzado, randomizado e de quatro braços: exercício para pequenos grupos musculares (SMG), pequenos grupos musculares com restrição de fluxo sanguíneo (SMG+BFR), grandes grupos musculares (LMG) e grandes grupos musculares com restrição de fluxo sanguíneo (LMG+BFR). O comportamento do BARI e PARI foi avaliado em repouso, imediatamente após o exercício e aos 15 e 30 minutos durante a recuperação. A análise dos dados mostrou redução significativa do BARI do repouso para o pós-exercício apenas nos protocolos envolvendo SMG, independente da TFG (p<0,05). Protocolos envolvendo LMG, com ou sem RFS, não afetaram o PARI (p>0,05), mas foram eficientes em promover aumentos significativos no BARI (p<0,05) imediatamente após o exercício. Nossos achados indicam que os exercícios envolvendo SMG, independente da RFS, são eficientes para promover vasodilatação local (artéria braquial), mas sem efeitos sistêmicos. Nenhum dos protocolos analisados afetou o comportamento do PARI.