Efeitos agudos e crônicos do treinamento de força com resistência elástica e Imagem corporal em pessoas com Síndrome de Down

Pessoas com Síndrome de Down (SD) apresentam redução de até 50% nos índices de força muscular em membros inferiores e superiores quando comparadas a pessoas com deficiência intelectual sem a síndrome (MODESTO; GREGUOL, 2014). Objetivo: Avaliar os efeitos crônicos e agudos do treinamento de força com resistência elástica (RE) sobre a imagem corporal (IC) em pessoas com SD. Referencial Teórico: Observa-se que crianças com SD exibem atraso no desenvolvimento de habilidades motoras, hipotonia, força muscular reduzida e frouxidão ligamentar, ao passar dos anos podem desenvolver desgastes articulares e alterações musculoesqueléticas gerando déficit da força muscular (OLIVEIRA et al., 2016). Podem ter alterações no esquema e IC, dificuldades na integração das informações do sistema visual e/ou proprioceptivo na seleção sensorial (SANTOS; SANTANA; SOUZA, 2012). Estudo realizado por (SANTA BARBARA; WHITWORTH; CICCOLO, 2017) concluiu que treinamento de resistência pode melhorar várias dimensões da IC, incluindo satisfação corporal, avaliação da aparência e ansiedade física social e o treinamento de resistência parece ter o potencial de melhorar a IC em adultos, mas são necessários futuros estudos. Na revisão, MODESTO; GREGUOL, 2014 sobre influência do exercício resistido em pessoas com SD, relataram que ele proporciona bons resultados para pessoas com SD nos aspectos de ganho de força, melhora na composição corporal e do equilíbrio. Assim percebeu-se melhora nos resultados da percepção da imagem corpora com esse tipo de exercício. Materiais e Metódos: Amostra conta com 20 participantes: 10 pessoas com SD (GI), adultos, ambos os sexos; e 10 pessoas sem SD (GC), adultos, ambos os sexos. Os participantes estão realizando treinamento de força com RE e para a identificação da percepção de satisfação da Imagem corporal será aplicada a Escala de figuras de silhuetas, que é um instrumento desenvolvido e validado para a população brasileira (KAKESHITA et, al, 2009). Hipótese: Espera-se que o treinamento de força com RE possa provocar aumento da força de membros inferiores e superiores e que haja um melhora na percepção da imagem corporal.

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