Resumo

O óxido nítrico (NO) é formado a partir da L-arginina, e sua formação é dependente da biodisponibilidade deste aminoácido. Baseado nesta relação, vários estudos investigaram os efeitos da suplementação da L-arginina no sistema cardiovascular. Esses possíveis efeitos positivos são similares àqueles produzidos pelo exercício físico. Assim, o objetivo do presente trabalho foi verificar os efeitos da suplementação de L-arginina nas respostas hemodinâmicas e endócrino-metabólicas após uma sessão aguda de exercício físico aeróbio em mulheres hipertensas e normotensas após a menopausa. Participaram deste estudo 16 normotensas e 17 hipertensas. As voluntárias foram submetidas a quatro sessões experimentais de forma aleatória e separadas por no mínimo 72 h, com a suplementação de 9g de L-arginina, ou placebo ou nada (dia controle) dependendo da sessão experimental, e após uma hora desta intervenção, as voluntárias desempenharam exercício aeróbio em esteira ergométrica de 30 minutos, com exceção do dia controle sem suplementação e no dia que houve apenas a suplementação de L-arginina, onde as voluntárias permaneceram em repouso. Sangue venoso foi coletado imediatamente antes e após o exercício, e 45 e 90 min após o término do teste. A pressão arterial foi medida pelo método de medida ambulatorial da pressão arterial (MAPA) por 24 horas e método convencional. Perfil lipídico, glicemia, citocinas pró e anti-inflamatórias, enzimas antioxidantes e ADMA de jejum, além de insulina, nitrito, nitrato, GMP cíclico, marcadores do estresse oxidativo (Superóxido dismutase (SOD), Malondialdeído (MDA) e Catalase (CAT) ) e marcadores inflamatórios (IL-6, IL-10, IL-1! e TNF") do plasma e/ou soro durante as sessões experimentais foram analisados.

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