Resumo
O Diabete Mellitus acomete 7,6% da população brasileira entre 30 e 69 anos (VIVOLO, 1996). A prática de atividade física é frequentemente recomendada no tratamento do Diabetes Mellitus (TSUI & ZINMAN, 1995). No paciente não insulino-dependente, Tipo II (DMNID), a atividade física propicia melhora em vários aspectos relacionados a sua fisiopatogênese decorrentes da resistência insulínica, sendo portanto um importante fator no tratamento juntamente com dieta e/ou terapêutica medicamentosa indicada. Demonstrada por diversos estudos clínicos multicêntricos, a prevenção das complicações pode ser eficazmente obtida através do bom controle metabólico do paciente. O objetivo do estudo é estabelecer normas e procedimentos para elaboração de subsídios à implementação de um programa de atividades físicas. A estratégia proposta para a melhoria das condições de saúde deste paciente é possível, especialmente, pela educação dos diabéticos por equipes multidisciplinares, constituídas por médicos, nutricionistas e professores de educação física. Permitindo de uma forma eficaz a redução ou mesmo evitar a incidência das complicações crônicas do diabetes e das alterações metabólicas que necessitam de intervenção emergencial, bem como uma melhora do bem estar e da qualidade de vida do paciente. Através da identificação e conhecimento do problema, proporcionando segurança e confiança, contribuindo para uma vida mais sadia, confiante, produtiva, feliz e de menor risco.