Efeitos da Atividade Física Regular Sobre Parâmetros Antropométricos e Funcionais de Mulheres Jovens e Idosas
Por Gustavo Puggina Rogatto (Autor), Sebastião Gobbi (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 3, n 1, 2001. Da página 63 a -
Resumo
O presente estudo teve como objetivo verificar os níveis de força e a área muscular do braço (AMB) de mulheres jovens e idosas praticantes de atividade física regular. Para isso foram selecionados 30 sujeitos do sexo feminino, distribuídos em dois grupos: jovem (G1) e idoso (G2). Avaliou-se a força voluntária máxima dos músculos flexores do cotovelo pelo teste de 1RM (repetição máxima) exercício “rosca unilateral”) , e a AMB, através das medidas de circunferência de braço (CB) e dobra cutânea tricipital (DCTr), que posteriormente foram incluídas na equação proposta por Frisancho (1984): AMB (cm) = [(CB - pDCTr)2 / 4p] - 6.5, em ambos os membros dominante (MD) e não dominante (MND). Os valores de força (em kg) e AMB (em cm2) foram analisados por ANOVA com nível de significância pré-estabelecido em 5%. O nível de força do G2 foi significativamente (p<0,01) menor que G1, tanto no MD quanto no MND. Em relação à AMB, o MND de G2 mostrou-se maior que G1, o que não ocorreu com o MD. A partir da análise dos resultados, concluiu-se que apesar do envelhecimento, a prática regular de atividade física pode prevenir a perda de massa muscular (MM). Contudo, a capacidade para gerar força parece diminuir com o avanço da idade, ou seja, para a mesma quantidade de MM, o idoso apresenta menores níveis de força voluntária máxima.