Efeitos da Cinesioterapia Sobre os Níveis de Igf-1, Força Muscular e Autonomia Funcional em Mulheres Idosas
Por Lidianne Teixeira Aires Santos (Autor), Rodrigo Gomes de Souza Vale (Autor), Danielli Braga de Melo (Autor), Tania Santos Giani (Autor), Estélio Henrique Martin Dantas (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 12, n 6, 2010. Da página 451 a -
Resumo
Os níveis de fator de crescimento insulina símile tipo 1 (IGF-1), força muscular e autonomia funcional, tendem a declinar com a idade. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da cinesioterapia sobre os níveis de IGF-1, força muscular e autonomia funcional em mulheres idosas com disfunções musculoesqueléticas. A amostra de 52 idosas foi dividida aleatoriamente em dois grupos iguais: Grupo Experimental (GE, idade: 68,52 ± 4,68 anos; IMC: 28,05 ± 20,83), submetido a 12 semanas de cinesioterapia, e Grupo Controle (GC, idade: 67,52 ± 7,34 anos; IMC: 26,96 ± 4,01). Foram avaliados os níveis séricos de IGF-1 através do método de Quimioluminescência e de força muscular através do teste de uma repetição máxima (1RM) nos movimentos de flexão (FQ) e extensão de quadril (EQ), flexão (FO) e extensão de ombro (EO) e a autonomia funcional, através do protocolo GDLAM. A ANOVA de medidas repetidas mostrou que o GE aumentou os níveis de IGF-1 (∆=19,74 ng/ml; p=0,028) do pré para o pós-teste. O GE aumentou os níveis de força muscular nos exercícios de flexão (∆FO=1,26 kg; p=0,001) e extensão de ombros (∆EO=1,90 kg; p=0,0001) e de extensão (∆EQ=2,52 kg; p=0,0001) e flexão de quadril (∆FQ=2,82 kg; p=0,0001) do pré para o pós-teste. O GE reduziu os escores do IG (∆= -16,73; p=0,004) do pré para o pós--teste. Concluiu-se que, através do exercício resistido, podem-se obter resultados positivos sobre os níveis de IGF-1, força muscular e autonomia funcional em mulheres idosas com disfunção musculo-esquelética.