Resumo

A incessante busca pelo melhor rendimento esportivo ou simplesmente com fins estéticos tem induzido indivíduos a procurarem indiscriminadamente diversos recursos ergogênicos para obterem seus êxitos. O uso de suplementos farmacológicos e nutricionais cresce a cada dia no ambiente esportivo. Muitos atletas acreditam que a ingestão de suplementos nutricionais pode proporcionar maior resistência, potência, foco e melhor tempo de reação. Os suplementos nutricionais como recursos ergogênicos são empregados por meio de manipulações dietéticas capazes de retardar o surgimento da fadiga e aumentar a competência contrátil do músculo esquelético e/ou cardíaco, aprimorando, portanto, a capacidade de realizar trabalho físico, ou seja, o desempenho atlético. Além das também comumente procuradas medidas medicamentosas, como formas de emagrecimento por meio da ingestão de anorexígenos, medicamentos a base de drogas anfetamínicas, que agem sobre o sistema nervoso central liberando substâncias que transmitem a sensação de ausência de fome. Muitos suplementos que prometem soluções rápidas para estes objetivos podem apresentar sem suas fórmulas compostos que comprometem a saúde desses atletas e/ou indivíduo comum, como por exemplo, podemos citar o Jack 3D®. Acredita-se que este composto aumente a performance esportiva, aumentando o limiar de fadiga e diminuindo o percentual de gordura. Neste estudo foi avaliado o potencial da creatina e do Jack 3D® no que diz respeito ao desempenho físico e fadiga muscular dos animais que farão uso destes. Os animais foram submetidos a 10 semanas de treinamento de natação a 80% da carga máxima e suplementados com creatina e/ou Jack 3D, suplemento que contem em sua formula um composto anfetamínico. Após o período de treinamento iniciou-se o procedimento para teste da fadiga muscular. Os animais tiveram o músculo tibial anterior isolado e um eletrodo a nervo ciático, por onde receberam estímulos elétricos, induzindo a contração muscular. As contrações musculares foram registradas por um eletrofisiógrafo e para análise da fadiga muscular foram usados três parâmetros, a intensidade de contração, a área sob a curva e a queda percentual do pico máximo. O lactato sanguíneo também foi utilizado como ferramenta de predição da resistência a fadiga. Para a intensidade de contração máxima, observou-se que o grupo SED+CR apresentou valores significativamente diferente quando comparado ao Grupo SED e o Grupo NAT+CR apresentou diferenças significativas para os Grupos SED, SED+JACK, NAT e NAT+JACK para (p>0,05). E para a queda percentual relativa ao pico máximo, o Grupo SED apresentou diferença significativa para os grupos SED+CR, NAT e NAT+CR (p<0,05). Estes resultados demonstram uma possível influencia positiva do exercício físico associado ao uso da creatina, retardando a fadiga muscular e possibilitando um aumento de desempenho esportivo.


 

Acessar Arquivo