Resumo

O uso de diferentes Programas de Tratamento como são a Equoterapia e a Fisioterapia Convencional são consideradas alternativas viáveis no ganho de força muscular nos membros inferiores na população idosa. No entanto, ainda são escassos os trabalhos que investigam os efeitos da Equoterapia e Fisioterapia na população idosa com demência de Alzheimer. A proposta deste estudo foi avaliar 12 semanas de um programa de Equoterapia e um programa de Fisioterapia (duas vezes por semana) e os efeitos que produzem na força muscular dos membros inferiores em mulheres e homens idosos com demência de Alzheimer. Dezessete (17) homens e mulheres idosos foram alocados em dois grupos, Grupo Equoterapia (GE) e Grupo Fisioterapia (GF). Dezessete participantes (17) no total finalizaram a pesquisa. No GE, com médias de idade de 74.4 ± 3.3 anos, Estado Cognitivo (Minimental) 21.1 ± 2.6 pontos, Indice de Barthel de 93.5 ± 11.8 pontos. No GF, com médias de idade de 76.1 ± 2.3 anos, Estado Cognitivo (Minimental) 21.7 ± 2.2 pontos, Indice de Barthel de 92.1 ± 8.6 pontos. Foram as variáveis mensuradas nos momentos PRÉ é PÓS; o pico de torque para extensores e flexores de joelho (PT) na velocidade de 60 º/s, respetivamente. Referente à força muscular, os membros inferiores na velocidade de 60 º/s e em ambos grupos obtiveram ganhos, sendo estatisticamente significativo (p <0.05), a força de flexão do joelho para ambos gupos (p=0.0001). Os dois grupos não apresentaram diferenças estatísticas, no que refere ao pico de torque na extensão de joelho (p=0.893) no momento pós intervenção. Em adição, o uso da Equoterapia e Fisioterapia pode constituir uma importante ferramenta de intervenção para atenuar os efeitos deletérios associados ao envelhecimento em idosos com demência de Alzheimer.

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