Resumo

PEIXOTO D. L. 2021. EFEITOS DA PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA DIÁRIA POR GRUPAMENTO MUSCULAR SOBRE A FORÇA E A COMPOSIÇÃO CORPORAL: A PROPOSTA DE UM NOVO MODELO, 2021, Mestrado em Educação Física, Universidade Católica de Brasília, Brasília-DF, 2021. Introdução: O modelo tradicional de periodização linear é projetado para que as modificações sejam realizadas ao longo de várias semanas, enquanto que as alterações no modelo ondulatório são aplicadas com mais frequência. Objetivo: Comparar os efeitos da periodização ondulatória diária (POD) com sobrecarga fixa (POD-F) versus periodização ondulatória diária por grupamento muscular com sobrecarga variável (PODm) sobre força, resistência muscular e composição corporal de indivíduos treinados após 12 semanas de treinamento. Métodos: Trinta e sete homens de 18 a 25 anos foram distribuídos aleatoriamente em 2 grupos: um grupo que realizou 12 semanas de treinamento de força (TF) por meio da periodização ondulatória diária com sobrecarga fixa (POD-F) (n = 19) e um grupo que realizou 12 semanas de periodização ondulatória diária por grupamento muscular com sobrecarga variada (PODm) (n = 18). Sujeitos treinados, sendo um mínimo de treinamento de força por pelos menos 1 ano e nenhum uso de suplementos ergogênicos atualmente. A intensidade e volume de ambos os programas de periodização não foram iguais, devido à organização estrutural do modelo PODm. As avaliações de composição corporal e força (resistência muscular e uma repetição máxima [1 RM]) para o supino reto, o leg press 45º, a puxada frontal e a rosca direta, foram realizadas antes e depois do programa. Os exercícios propostos para ambos os grupos foram os mesmos, realizados quatro vezes por semana. Foi utilizado MANOVA de duas vias com medidas repetidas para comparar os grupos com significância estabelecida em p <0,05. Resultados: Não houve diferenças entre os programas de periodização para variáveis antropométricas (p> 0,05, η2p = 0,04), mas houve melhora ao longo do tempo (p <0,001, η2p = 0,60). Não foram observadas diferenças entre os programas de periodização para força (p> 0,05, η2p = 0,056), mas a força aumentou com o tempo (p <0,001, η2p = 0,95). Não foram observadas diferenças de resistência muscular entre os programas de periodização (p>0,05, η2p = 0,15), mas as medidas aumentaram ao longo do tempo (p<0,001, η2p = 0,60). Conclusão: No que diz respeito à composição corporal, força muscular e resistência muscular, o presente estudo fornece evidências de que ambos os modelos de periodização apresentaram resultados semelhantes, com melhorias mais evidentes na força.

Acessar