Efeitos da Pratica do Parkour nos Níveis de Ansiedade, Depressão e Estresse
Por Marlene Costa (Autor), Luís Filipe Florêncio dos Santos (Autor), Pedro Pinheiro Paes (Autor), Walmir Romário dos Santos (Autor), Wlaldemir Roberto dos Santos (Autor).
Resumo
O presente estudo buscou observar os níveis de ansiedade, depressão e estresse em praticantes de parkour. Participaram da pesquisa 53 praticantes de parkour, com idade média de 24,5±5,4 anos, que praticavam a modalidade há 6,7±3,7 anos, de maneira recreativa e competitiva. O questionário on-line anônimo com questões sociodemográficas e Escala de Ansiedade, Depressão e Estresse (DASS-21) foi aplicado entre 27 de maio a 10 de junho de 2020. Foi realizado o Test-T para amostras independentes, por gênero e nível de prática para os níveis de ansiedade, depressão e estresse, com intervalo de confiança de 95%. Os achados revelaram que em mulheres praticantes de parkour, no nível recreativo, a ansiedade apresentou diferença significativa (substrato ansiedade de 1,14 p = 0,01) comparado com os homens. Concluiu-se que nas mulheres o nível de ansiedade foi maior que nos homens, contudo, ao comparar o gênero e os níveis de prática (recreativa e competitivo) com as variáveis depressão e estresse não foram observadas diferenças significativas. Novos estudos são recomendados sobre a modalidade que poderão elucidar futuros esclarecimentos.