Resumo

Sugere-se que a suplementação de ácido ursólico (AU) possa ter efeitos terapêuticos sobre a síndrome metabólica (SM). Este estudo controlado randomizado teve como objetivo testar investigar os efeitos do AUassociado a um programa de exercícios combinados na SM em mulheres pósmenopausadas. Métodos: Vinte e seis mulheres (idade 61,1 ± 6,7 anos) foram randomizadas em dois grupos: ácido ursólico (AU, n = 13) e placebo (PLA, n = 13). Ambos os grupos foram submetidos a um programa de exercício combinado por oito semanas (duas vezes por semana) associado com AU (450mg/dia) ou placebo. O desfecho primário foi a alteração dos componentes da SM, de acordo com os critérios do National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Panel III modificado. Os desfechos secundários incluíram alterações na composição corporal e na função física. Resultados: Reduções significativas na pressão arterial sistólica, insulina em jejum, HOMA-IR e aumento na capacidade de caminhada após intervenção foram observadas em ambos os grupos. Além disso, a remissão da SM ocorreu em 38,5% dos participantes em ambos os grupos. Alterações significativas no peso corporal, IMC, massa de gordura e força de preensão palmar relativa ocorreram apenas dentro do AU. No entanto, a análise de covariância indicou maiores alterações para o grupo AU somente na força de preensão palmar absoluta (diferença média 1,8 kgf [IC 95%: 0,3; 3,2]) e relativa (0,03 kgf/kg [0,01; 0,05]) em comparação ao grupo PLA. Conclusão: A suplementação de AU não promoveu melhora adicional sobre os parâmetros de SM após 8 semanas de programa de exercícios combinados. Por outro lado, nossos dados indicaram que o ácido ursólico resultou em uma maior resposta sobre a força de preensão palmar comparado ao placebo em mulheres na pós-menopausa.


 

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