Efeitos das Diferentes Estruturas de Prática na Aquisição de Habilidades Motoras em Uma Tarefa Seriada de Posicionamento
Por Renata Câmara de Oliveira Santos (Autor), Michela Alves (Autor), Fernanda Santos Oliveira (Autor), Adriana Paula Coelho Cavalcante (Autor), Fabiano de Souza Fonseca (Autor), Marcio Colen Barcellos Junior (Autor), Cláudio Manoel Ferreira Leite (Autor), Camila Menezes (Autor), Herbert Ugrinowitsch (Autor), Rodolfo Novellino Lacom Benda (Autor).
Em XI Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
O presente estudo teve como objetivo verificar diferentes estruturas de prática
na aquisição de habilidades motoras em uma tarefa seriada de posicionamento.
A tarefa utilizada constituiu em uma seqüência pré-determinada 4-2/ 5-3 /6-
1 em um aparelho de posicionamento; composto por duas estruturas. Uma
plataforma contendo seis recipientes enumerados de 1 a 6 e uma central de
controle ligada a um computador, constituída por um conjunto de diodos
emissores de luz, que fornecem estímulo visual para o início da tarefa e uma
chave de resposta para o controle das medidas de tempo de reação, de
movimento e tempo total. Vinte sujeitos foram divididos em 2 grupos de
prática, (1 grupo de prática constante e 1 grupo de prática variada). Na fase de
aquisição os dois grupos praticaram 30 tentativas e após um intervalo de 15
minutos foi realizado o teste de transferência com 10 tentativas. No teste de
transferência os sujeitos realizaram a tarefa no tempo absoluto de 3.700
millisegundos e não receberam o conhecimento de resultado (CR). Na análise
estatistica foram utilizados (média e desvio padão intra- sujeitos em blocos de
5 tentativas) posteriormente foi aplicado ANOVA ‘’two way’’, para identificar
as possíveis diferenças inter-grupos com nível de significância de 5% (p<
0,05) na aquisiçao e nos testes. E o teste Post Hoc de Tukey para verificar se
ocorreram diferenças nos blocos. Os resultados não deram suporte a hipótese
da variabilidade de prática. Conforme SCHMIDT (1975), a hipótese da
variabilidade de prática pode não ser esperado quando sujeitos já tem o esquema
bem formado recomendando assim trabalhos com sujeitos em que o esquema
não tenha sido desenolvido; Na mesma visão de SCHMIDT (1975) a idade dos
sujeitos neste experimento pode ser uma indicação suficiente para o esquema
bem desenvolvido, desta forma sugere que estudos com adultos em tarefas
mais complexas sejam realizados pois tarefas simples, exigiram modificações
mínimas no nível efetor