Resumo

O objetivo do estudo foi verificar os efeitos de 12 semanas de treinamento de força com série tradicional versus redistribuição do intervalo de recuperação (IR) na força e na potência muscular. Trinta e três militares do Exército Brasileiro, homens (média ± desvio padrão: 21,1 ± 1,4 anos; 1,78 ± 0,06 m; 76,0 ± 11,6 kg; IMC: 24,0 ± 3,6 kg/m2; percentual de gordura corporal: 11,3 ± 6,5 %; experiência em treinamento de força: 2,8 ± 1,4 anos) foram separados aleatoriamente em três grupos: série tradicional (TR), redistribuição do IR (RE) e controle (CO). Foram avaliados inicialmente e a cada 4 semanas de treinamento: 1 repetição máxima no supino e agachamento (1RM-Sup, 1RM-Aga), velocidade pico e potência pico com 60% de 1RM no supino e agachamento (VP-Sup, VP-Aga, PP-Sup e PP-Aga), arremesso de medicineball (AMB) e salto vertical contramovimento (SCM). O TR e RE realizaram 36 sessões com intensidade, volume e IR equalizados, nas quais o TR executou 3 séries por exercício, com IR de 2 minutos entre séries e exercícios e o RE realizou 9 séries por exercício, com IR de 30 segundos entre séries e 2 minutos entre exercícios. Resultados: Ambos os protocolos experimentais promoveram o incremento progressivo e significativo do 1RM-Sup e 1RM-Aga (p=0,000) e o incremento da PP-Sup, PP-Aga, VP-Sup e VP-Aga (p = 0,000) em 12 semanas. Na PP-Aga (p = 0,027) e VP-Aga (p = 0,043), TR foi superior ao CO. No SCM, TR (p = 0,045) e RE (p = 0,039) foram superiores ao CO. Conclusão: Os programas TR e RE, empregando carga submáxima, volume e IR equivalentes, promoveram incremento similar na força e potência muscular ao longo de 12 semanas de treinamento.

Acessar