Resumo

Na Constituição Federal de 1988, a mesma vem garantindo a “educação como direito de todos”, além do “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurando sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, para alcançar o máximo desenvolvimento possível, e isso, está no Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei n.º 13.146, de 6 de julho de 2015, Art. 27. De acordo com a American Psychiatric Association – APA (2014, p. 31), o Transtorno do Espectro Autista caracteriza-se por déficits insistente na comunicação social e no convívio social em múltiplos contextos; e, levando em consideração os assuntos da Educação Física (jogos, dança, esportes, ginásticas, lutas), a dança será utilizada como pesquisa, onde será investigado seus benefícios para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Desta forma, o presente estudo tem por objetivo buscar o que há na literatura referente aos efeitos da dança como meio de intervenção para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), assim como, possíveis métodos funcionais de intervenção para o grupo em questão. O estudo caracteriza-se como uma revisão de literatura, utilizando-se das bases de dados SciELO, Periódicos Capes e Google acadêmico; com os seguintes descritores: “Dance”, “Autism” e “rhythmicc activities”, empregando-se do operador booleano AND. Além disso, o mesmo teve como critério de inclusão estudos originais, realizados com pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista, de qualquer nível de severidade e faixa etária, que tenha sido utilizado os recursos da dança, e, ao final da busca, foram selecionados 6 artigos para fazerem parte da revisão. Os artigos escolhidos abordam diversas estratégias de intervenção por meio da dança, como a utilização da Incorporação dos elementos de música e dança; Terapia de movimento de dança manual (DMT); Danças tradicionais gregas e a Dançaterapia; assim como diferentes critérios avaliativos, que foram: Grau de participação na tarefa e proximidade física; Equilíbrio ao andar para trás; Superação de obstáculos com uma perna; Saltos laterais (direita e esquerda); Movimento lateral e reposicionamento; Escala para Avaliação de Sintomas Negativos (SANS); Empatia Cognitiva e Emocional (CEEQ); Desempenho motor e gestual; equilíbrio corporal e marcha; qualidade de vida e gravidade do autismo e Imagem corpora através de KST. A pesquisa oferece evidências positivas para o uso da dança como meio de intervenção para indivíduos com Transtorno do Espectro Autista, além de evidenciar a necessidade de mais pesquisas na área.

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