Resumo

O objetivo do presente estudo foi investigar as respostas agudas do treinamento intervalado de alta intensidade (TI) com diferentes tempos e tipos de pausas nos parâmetros cardiorrespiratórios, metabólicos e de performance. Oito indivíduos fisicamente ativos (28,0 ± 3,7 anos; 75,0 ± 10,5 Kg; 174,1 ± 3,7 cm; 49,5 ± 5,9 ml/kg-1min-1) foram submetidos a quatro protocolos randomizados de TI na vVO2máx separados por pausa passiva curta (PC–2min); passiva longa (PL–8min); ativa curta (AC–2min) e ativa longa (AL–8min). Foram avaliados para cada pausa: performance dos esforços máximos; tempo limite (Tlim); duração máxima do exercício; distância máxima percorrida (DP); tempo gasto em altos percentuais de VO2máx; média do VO2máx em exercício e a remoção do lactato durante e após o exercício. Anova (1-way) com fator de correção medidas repetidas foi aplicada para comparar os parâmetros cardiorrespiratórios, metabólicos e de performance. Foram encontradas alterações significantes na performance entre PL e as duas pausas ativas (P<0,01), e entre as pausas PC x AL (P<0,05). Foram encontradas alterações significantes no Tlim entre PC x AC (P<0,05); PC x AL (P<0,05); PL x AC (P<0,01) e PL x AL (P<0,01), respectivamente. Não foram encontradas alterações significantes nas concentrações de lactato durante o exercício na comparação entre nenhuma das pausas (P>0,05). Foram observadas alterações significantes na média do VO2 entre PL x PC (P<0,05). Em adição, foram observadas alterações no tempo total de exercício entre as passivas em comparação às duas pausas ativas (P<0,01). Não foram encontradas alterações significantes no tempo gasto de altos percentuais de VO2máx em nenhuma das pausas (P>0,05). Conclui-se que a utilização de pausas PL promove vantagem em relação às ativas, pois permite melhora ou manutenção da performance ao longo dos EM, maior Tlim e distância percorrida que também são fatores determinantes no incremento do VO2máx.

Acessar Arquivo