Resumo

INTRODUÇÃO: A prática de programas de treinamento resistido (TR) por populações idosas tem crescido consideravelmente nas últimas décadas. Neste sentido, é de extrema importância compreender como a manipulação das variáveis do TR pode potencializar os benefícios advindos desta prática. OBJETIVO: Comparar os efeitos de duas frequéncias semanais de treinamento resistido sobre a força muscular, massa livre de gordura e testosterona em idosas previamente treinadas após destreinamento e retreinamento. MÉTODOS: Quarenta participantes (> 60 anos) realizaram TR (8 exercícios, 1 série de 10-15 repetições) duas (G2x) ou três (G3x) vezes por semana, durante 12 semanas de treinamento e retreinamento. Após o treinamento, as participantes foram destreinadas por 12 semanas. RESULTADOS' Após o destreinamento, houve diminuições significantes (P <0,05) para a força muscular de membros superiores (-12%) e inferiores (-14%), massa livre de gordura (-2%) e testosterona (- 26%). Após o retreinamento, houve aumentos significantes (P <0,05) para força muscular de membros superiores (- 7%) e inferiores (-10%), massa livre de gordura (-2%) e testosterona (-20%). Ganhos pós-retreinamento foram menores do que pôs-treinamento (P <0,05) apenas para força muscular de membros superiores e inferiores (-6%) e testosterona (-11%). CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que mulheres idosas podem recuperar os beneficios do programa de TR anterior após o destreinamento, independentemente da frequência de treinamento semanal. No entanto, alguns componentes da aptidão podem demorar mais para se restabelecer do que o nível de treinamento inicial. Agência de Fomento: CNPq 
 

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