Efeitos de uma competição oficial de duathlon Sprint na temperatura dos membros inferiores: respostas segundo momentos e dominância
Por João Paulo Borin (Autor), Carlos Roberto Padovani (Autor), Charlini Simoni Hartz (Autor), Sérgio Henrique Borin (Autor), Tiago Marques de Rezende (Autor), Nathália Arnosti Vieira (Autor), Andressa Mella Pinheiro (Autor), Angélica Tamara Tuono (Autor).
Em Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício (RBFex) v. 20, n 4, 2021.
Resumo
A termografia contribui para detectar alterações fisiológicas causadas pelo esporte com o uso da temperatura da pele. Objetivo: Verificar diferenças na temperatura dos membros inferiores após uma competição de duathlon sprint. Métodos: Participaram sete duatletas (37 ± 8 anos, 72,3 ± 6 kg, 15,7 ± 3% e 171 ± 7 cm). Um termovisor FLIR® E8 (sensibilidade ≤ 0,06 °C) foi usado para coletar imagens das regiões de interesse: quadríceps, tibiais, isquiotibiais e panturrilhas antes (M0), imediatamente após (M1) e 10 minutos após a competição (M2). Resultados: Os resultados indicam sensível diminuição da temperatura de quadríceps, tibiais e isquiotibiais em M1 comparado a M0. Em M2, é observada uma temperatura maior que em M0 e M1 em quadríceps, tibiais e panturrilhas. A competição resultou em uma sensível diminuição, seguida de um aumento da temperatura em todas as regiões, exceto nas panturrilhas, e não causou assimetrias entre membros dominantes e não dominantes. Conclusão: A termografia pode ser utilizada na análise de duatletas e assimetria entre membros, podendo auxiliar no planejamento e organização do treinamento dessa modalidade.